No sábado, dia 18 de janeiro de 2025, fechei a porta
do meu quarto para um tempo de oração e, em questão de poucos minutos, a Pessoa
de Jesus foi revelada ao meu interior. E eu O vi, no Espírito, como o Senhor da
Igreja.
Afirmo-lhe, amado irmão, amada irmã, que nós
precisamos de mais encontros pessoais com o Senhor da Igreja. E estou me
referindo a Ele como o Senhor da Igreja aqui, porque há algo muito particular e
muito especial quando Ele te revela que, de fato, Ele é aquele que criou a
Igreja. Ele é o autor da fé; é o autor da fé compartilhada por vivos e por
aqueles que nós chamamos de mortos, mas que, no Senhor, vivem. Por isso Ele é
também Senhor de vivos e mortos.
Como Ele inaugurou o tempo da Igreja? Ele o fez
segundo o seu próprio trabalho. Ele o fez no seu corpo. Ele o fez em uma
caminhada de dores. Ele o fez colocando as suas próprias mãos no arado da sua
obra e subjugando o próprio corpo, submetendo-se à vontade do Pai. Assim
cumpriu sua missão: ao andar no meio dos homens, revelar a face de Deus na
terra, como a Palavra de Deus encarnada.
Não de uma maneira estratosférica, elevada demais
para compreendermos, mas de uma maneira humana. No barro, no suor, nas
lágrimas, Ele resgata um povo para ser chamado de seu. E, quando nós temos este
encontro com Ele – um encontro no Espírito -, o seu Espírito, que é o Espírito
de Deus, nos revela a face do Filho. Somente pelo Espírito, no Espírito, nós
podemos ter esta revelação da Pessoa do Senhor.
Quando Ele nos revela aspectos da sua Pessoa e da sua
obra, então percebemos a nossa identidade com Ele, porque somos fruto do penoso
trabalho de suas mãos. Se estamos o buscando, se estamos confessando o seu
Nome, se estamos proclamando o seu Nome, o fazemos porque antes Ele pagou esse
preço. Antes, Ele veio em uma missão e inaugurou esse tempo e deu luz a um
povo: a todos os que são chamados e respondem a esse chamado, crendo.
Então, passam a ser chamados de igreja e têm com Ele
essa identidade, porque Ele também foi feito homem. Assim nós encontramos essa
identidade: na centralidade dEle. Não podemos perder de vista a centralidade de
Cristo. A nossa fé precisa estar em Cristo antes de tudo. Antes de tudo, Ele
seja o centro, seja a razão, seja o motivo. Antes de tudo, lembremos que é
dEle, da pessoa dEle, do nome dEle que o mundo tanto carece e que nós também
carecemos. Precisamos mais e mais nos revestirmos dEle mesmo, da sua Pessoa, e
transbordaremos enquanto igreja se nós nos enchermos dEle a ponto de
transbordarmos dEle. Então, o mundo também será alcançado e tocado por esse
transbordar da Pessoa de Jesus, através da sua igreja.
Transbordaremos dEle não só para o mundo, mas
transbordaremos no nosso dia a dia, nos nossos afazeres, transbordaremos na
nossa casa, transbordaremos na nossa família. Ao entendermos que Ele é, de
fato, o autor, aquele que criou e inaugurou, aquele que, com seu corpo, pagou o
preço para que nós pudéssemos ser chamados de seu povo. Portanto, sim, Ele é a
cabeça da igreja. Devemos ouvir dEle, devemos tê-lo como mente, como
pensamento, como paradigma, devemos ter a sua obra, as suas palavras, os seus
princípios, os seus passos, como guias da nossa própria caminhada.
No Espírito, podemos ter esse encontro e não é
difícil encontrá-lo. Basta o buscarmos com um coração sedento; um coração capaz
de ir deixando outras coisas de lado e ficarmos a sós com Ele. Então,
permitirmos que o Espírito ore através de nós.
Começamos a orar e, muitas vezes, parece que nada
está acontecendo. Mas, ao insistirmos e perseverarmos, o Espírito passa a se
mover através de nós. Damos liberdade para o Espírito Santo agir e, quando Ele
agir, nos trará a maior revelação, a maior bênção que Ele tem para nós, que é a
Pessoa de Jesus Cristo.
Assim, no nosso íntimo, entenderemos que Ele é o
Senhor da igreja. É Senhor sobre vivos e mortos; é Senhor sobre toda a
criação. Que Deus te abençoe hoje e
sempre.
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